quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CLUBE DO BLUES: ÁGUA SUJA RECEBE ROSI MARBACK/ LON BOVÉ & PROMOVE JAM SESSION


O Água Suja, banda anfitriã do Encontro de Blueseiros de Salvador, estará se apresentando na próxima quinta dia 03.12 a partir das 20H pelo projeto Clube do Blues no Groove Bar. Evento que vem preenchendo as noites de quinta da cidade com o melhor do blues soteropolitano e nacional, por lá já passaram nomes como o “bluesman” Álvaro Assmar, o gaitista Luiz Rocha, Ícaro Britto e a referencia do blues nacional o guitarrista André Christóvam.

A banda prepara uma noite muito especial para esta apresentação, o repertório que passeará por pérolas de Hollin Wolf, Stevie Ray Vaughan, Muddy Waters, Albert king, Count Basie, e muito R&B, Soul, Country e Blues é claro!

Para dividir o palco com o conjunto que é formado e liderado por Jerry Marlon (baixo), Oyama Bittencourt (guitarra e voz), o gaitista Luiz Rocha e o baterista Brian Knave (E.U.A), estarão o norte-americano Lon Bové e a Diva do blues baiano Rosi Marback. O grupo contará com a participação especial do tecladista Zito Moura.
A exemplo do Encontro de Blueseiros, o Água Suja, pretende fazer uma super JAM SESSION ao final da apresentação para confraternizar-se com todos os “blueseiros” que estiverem no local. Delírio para os fãs da velha música do Mississipi.

SERVIÇO
O quê: Clube do Blues
Quem: ÁGUA SUJA & ROSI MARBACK / LON BOVÉ E JAM SESSION
DJ Residente: Pinguim
Quando: 03/12/2009 (quinta-feira)
Horário: a casa abre às 19 horas e o show começa às 20 horas.
Onde: Groove Bar (Rua Marques de Leão, 351A Barra. Telefone: 3267-5124)
Couvert artístico: R$ 10
Censura: 18 anos

03 de Dezembro dia Internacional do Deficiênte Físico

No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.

Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.

Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir
leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.

As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.

Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.

Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.

A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a
integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!


Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola