quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EUA - CRESCE NÚMERO DE CASOS DE PEDOFILIA NA IGREJA CATÓLICA



A Igreja Católica foi obrigada a pagar mais de US$ 430 milhões, apenas em 2008, para as vítimas de pedofilia cometida pelos clérigos. Mais de 20% das vítimas não possuía sequer 10 anos de idade24 de março de 2009
De acordo com o um relatório oficial, encomendado pela própria Igreja nos EUA, apenas em 2008 a instituição foi obrigada a pagar as vítimas de pedofilia envolvendo o clero mais de US$ 430 milhões.
Ainda segundo o relatório foram feitas ao menos 800 novas alegações de abuso sexual de menores cometidos por clérigos apenas no ano passado.


O que representa um aumento de 16% em relação a 2007. O levantamento foi feito em quase 200 dioceses e ordens religiosas em várias partes dos Estados Unidos, e mostrou que mais de 20% das crianças abusada sexualmente pelos padres e sacerdotes não possuíam sequer 10 anos de idade quando foram molestadas.
O levantamento feito anualmente pela Igreja é uma forma de controlar o quanto a Igreja está gastando com os casos, dinheiro esse que na maioria das vezes é usado para compensar as vítimas ou para abafar os escândalos. O presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, o cardeal de Chicago, Francis George, teve o cinismo de afirma que “a Igreja está no caminho certo na sua busca por proteger melhor todas as crianças da sociedade" (O Estado de S. Paulo, 14/3/2009), ou seja, “está no caminho certo” e “protege melhor todas as crianças” significa aumentar, em 16%, os casos de pedofilia.


Joseph Ratzinger chegou ao cúmulo de afirmar que os escândalos nos EUA seriam conseqüência da ruptura de valores da sociedade americana, quando na verdade o próprio papa era o encarregado de ocultar os casos de pedofilia dentro da Igreja, além de ter silenciado totalmente durante sua primeira visita ao país dos padres pedófilos, chegando inclusive a retirar do roteiro a passagem pela cidade de Boston, que mais concentrou casos de abuso de crianças, evitando assim tocar no assunto.


Apesar dos números serem assustadores, os casos de pedofilia divulgados não correspondem ao que de fato acontece primeiro porque nem todas as vítimas conseguem denunciar os criminosos e segundo porque a própria Igreja possui meios de acobertar os padres e sacerdotes pedófilos, sendo uma das maneiras mais corriqueiras a transferência dos pedófilos para outras dioceses. Estima-se que a Igreja Católica pagou nos últimos anos, apenas nos Estados Unidos, cerca de US$ 2 bilhões em indenizações para as vítimas de abusos sexuais.


Todas essas acusações demonstram o caráter reacionário e monstruoso que possui a Igreja Católica. Reprimem todo e qualquer tipo de liberdade das mulheres como, por exemplo, criminalizando as mulheres que realizam o aborto e proibindo o uso da camisinha e anticoncepcional.


Uma demonstração dessa brutalidade foi a defesa do estuprador, enquanto excomungava os médicos e familiares da menina de nove anos de Pernambuco que teve que recorrer ao aborto após ter sido abusada sexualmente pelo padrasto, engravidou de gêmeos e ainda por cima corria risco de vida.

Fonte: Site Causa Operária

A IMPORTÂNCIA DOS EXECÍCIOS FÍSICOS NA TERCEIRA IDADE



A possível relação entre saúde, envelhecimento, exercícios físicos, capacidade funcional e qualidade de vida têm sido objeto de estudo de inúmeros trabalhos científicos atuais. Integrar todas essas variáveis é o objetivo de vários pesquisadores que almejam encontrar o segredo de um envelhecimento saudável.
Saúde não significa simplesmente a ausência de doenças. O termo saúde engloba aspectos físicos, psíquicos e sociais. Portanto, o indivíduo deve interagir com seu meio plenamente, necessitando para isso de uma capacidade funcional preservada1. Entende-se por capacidade funcional a capacidade de realizar as atividades de vida independentemente, incluindo atividades de deslocamento, atividades de autocuidado, sono adequado e participação em atividades ocupacionais e recreativas2. O conceito de qualidade de vida envolve a capacidade de realizar as atividades da vida diária sem comprometer o equilíbrio do organismo.
A qualidade de vida na terceira idade tem sido motivo de amplas discussões em todo o mundo, pois existe atualmente uma grande preocupação em preservar a saúde e o bem-estar global dessa parcela da população para que tenham um envelhecer com dignidade.


O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e a cada ano esse processo se torna maior nos países em desenvolvimento podendo ocorrer um aumento de até 300% no número de pessoas idosas, especialmente na América Latina3.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), para países em desenvolvimento, onde a expectativa de vida é menor, considera-se como idosos indivíduos com mais de 60 anos1. Embora a grande maioria dos gerontes seja portador de pelo menos uma doença crônica4, nem todos ficam limitados por essas doenças, e muitos levam uma vida perfeitamente normal com suas enfermidades controladas.Um idoso com uma ou mais doenças crônicas pode ser considerado saudável se comparado a um outro com as mesmas doenças porém sem controle, com seqüelas decorrentes e incapacidades associadas.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera uma nação envelhecida quando a proporção de pessoas com 60 anos atinge 7% com tendência a crescer 5. Neste contexto, o Brasil é considerado uma nação populacionalmente envelhecida porque 8,56% do total da população é formada por indivíduos com mais de 60 anos 6.


Segundo Clarck e Siebens7, o envelhecimento, uma parte integrante da vida, é tipicamente acompanhado por alterações fisiológicas graduais, porém progressivas, e por um aumento na prevalência de enfermidades agudas e crônicas.É muito comum ocorrerem distúrbios cardiovasculares, pulmonares, gastrintestinais, geniturinários, hematológicos, músculos-esqueléticos, endócrinos e metabólicos, doenças infecciosas, distúrbios neurológicos, psiquiátricos, cutâneos, oculares e do sono no idoso, o que resulta em mudanças significativas em sua vida, levando-o até mesmo ao isolamento. Esse quadro de alterações pode resultar em perda de função, que sem intervenção adequada e em tempo hábil causa a institucionalização precoce dos idosos. Desse modo são primordiais a promoção e a atenção à saúde do idoso, de maneira que englobe medidas preventivas, restauradoras e reabilitadoras8.

Uma das mais importantes alterações que ocorre com o aumento da idade cronológica é a diminuição da massa muscular esquelética, que gira em torno de 40%. Essa perda gradativa é conhecida como sarcopenia, termo genérico que indica a perda da massa, força e qualidade do músculo esquelético e que tem um impacto significante na saúde pública pelas suas bem reconhecidas conseqüências funcionais9. A força muscular é a adaptação funcional que sempre acompanha os níveis de massa muscular, sendo importante no dia-a-dia de todas as pessoas para a realização das mais diversas tarefas, em especial no idoso, pois geralmente este é um sedentário que perdeu a aptidão física geral. Recentemente documentou-se também a importância da força muscular para manter a homeostase e a hemodinâmica na vida diária10,11. A perda de força muscular é a principal responsável pela deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do indivíduo que está envelhecendo9.
Vários estudos mostraram que ocorre diminuição das fibras tipo II (rápidas ou fásicas), tanto em tamanho quanto em quantidade, enquanto a atrofia das fibras tipo I (lentas ou tônicas) ocorre em menor intensidade. Essas alterações na estrutura muscular poderiam de certa forma explicar o declínio funcional que ocorre no envelhecimento, já que a força de um músculo está diretamente relacionada ao seu tamanho, área de secção transversa, distribuição dos tipos de fibra muscular e quantidade de unidades motoras ativadas9,12,13.
Outra alteração fisiológica do envelhecimento é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre mais precocemente nestas últimas, iniciando por volta dos 45 anos numa taxa de 1% ao ano contra 0,3% em homens a partir dos 50 anos. Obviamente fatores nutricionais, hormonais, genéticos e níveis de atividade física interferem nessa perda e não o processo de envelhecimento somente9.


A intervenção pelos exercícios se constitui e m uma medida eficaz para minimizar os efeitos das alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento. Um idoso frágil e descondicionado, com limitações de força, equilíbrio e resistência, encontra dificuldades para realizar as mais simples atividades da vida diária como banhar-se e vestir-se; além de estar mais susceptível a quedas que podem resultar em fraturas e conseqüente imobilidade. Muitos dos déficits advindos com o avanço da idade são reversíveis, podendo o idoso melhorar sua capacidade funcional e autonomia, pela inserção do exercício físico em sua rotina diária1.
O exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos contribuindo para um estilo de vida mais saudável dos indivíduos que a praticam14.


De acordo com Santarém15, alguns dos efeitos salutares do exercício físico são: o aumento do HDL-colesterol; a redução dos triglicerídeos; redução da pressão arterial e da tendência à arritmia pela diminuição da sensibilidade à adrenalina; redução da agregação plaquetária e estímulo a fibrinólise; aumento da sensibilidade das células à insulina; estímulo ao metabolismo dos carboidratos, estímulo hormonal e imunológico; redução da gordura corporal devido ao maior gasto calórico e tendência à elevação da taxa metabólica pelo aumento da massa muscular. Sendo assim, o exercício físico atua na profilaxia de doenças melhorando os fatores de risco para o desenvolvimento de diversas patologias.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) o exercício físico regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso beneficiando-o em vários aspectos principalmente na prevenção de incapacidades16.
A prescrição de exercícios para o idoso é desafiante porque há muitas questões envolvidas, entre elas as clínicas e as psicológicas. Dessa forma se faz necessária uma avaliação geriátrica abrangente que contemple todos os aspectos inseridos no envelhecimento17. A escolha do exercício físico para pessoas idosas também é complexa pois muitas atividades que poderiam ser prazeirosas para a pessoa são inviáveis devido à perda de aptidão decorrente da idade avançada e do sedentarismo15.


Além do prazer, outros aspectos como a eficácia, a segurança e a motivação, devem ser levados em consideração pelos profissionais que atuam na geriatria. É interessante buscar caminhos que mostrem a real melhora da qualidade de vida dos gerontes18.
Na terceira idade os exercícios que atuam revertendo perdas como a da massa óssea, muscular e força, são os mais eficazes já que contribuem para uma maior autonomia funcional. O baixo risco de lesões, controle de freqüência cardíaca e pressão arterial são fatores que tornam certos exercícios seguros, portanto preferíveis nesta faixa etária. Por fim uma sensação agradável e de bem-estar deve envolver o indivíduo pra que este se sinta motivado a progredir com os exercícios15.


Segundo a SBME e SBGG, o programa ideal de exercícios físicos para os idosos deve durar de 30 a 90 minutos, se possível todos os dias da semana, incluindo exercícios aeróbicos, de força muscular, de flexibilidade e equilíbrio16.


A fisioterapia, cujo objetivo de estudo é principalmente o movimento humano, vem colaborar lançando mão de conhecimentos e recursos fisioterápicos, com o intuito de melhor compreender os fatores que possam acarretar perda ou diminuição da qualidade de vida e bem-estar nos idosos1. Dessa forma, a fisioterapia geriátrica é uma área que merece atenção e que é importantíssima no processo de envelhecimento, podendo o fisioterapeuta contribuir, além da reabilitação, na conscientização da população idosa exercendo seu papel de agente promotor de saúde e colaborar para o envelhecimento bem sucedido.


Fonte: Físio Web


MÚSICA - ENTENDA UM POUCO MAIS SOBRE ESSE UNIVERSO


Concerto (1485-95), quadro a óleo de Lorenzo Costa (m. 1535)
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar uma sucessão de sons e silêncio agradável, ritmada e organizada ao longo do tempo.[1]
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Actualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, a significância e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre gêneros musicais são muitas vezes subtis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.
Fonte: Winkpédia